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terça-feira, 12 de julho de 2011

A verdadeira história de Papai Noel

Alguns chamam-no de Sinterklass. Outros de Père Noel ou Papai Noel. Também é conhecido como Hoteiosho, Sonnerklaas, Father Christmas, Jelly Belly e, para a maioria dos povos de língua inglesa, Santa Claus.

Seu nome verdadeiro é Nicolau, que significa vitorioso. Nasceu no ano 280 d.C. num país onde hoje se localiza a Turquia. Perdeu os pais aos nove anos de idade, vítimas de uma epidemia. Embora muitos imaginem que Papai Noel tenha se especializado em fabricar brinquedos e dedicado menor interesse à mercadologia, ele (Nicolau) estudou filosofia grega e doutrina cristã.

No início do século 1o, a Igreja Católica outorgou-lhe o honroso título de Bispo de Myra. Permaneceu no cargo até sua morte em 6 de dezembro de 343. Foi reconhecido pela História como santo, mas no século três se meteu em algumas encrencas. Foi preso duas vezes, uma pelo imperador Dioclesiano por motivos religiosos e outra por ter agredido fisicamente um colega durante uma discussão calorosa. (Só para descobrir quem é mau e quem é bom.)

Nicolau nunca se casou. Porém isso não quer dizer que não tivesse sido romântico. Era famoso pela benevolência que dedicava a um vizinho pobre sem condições de sustentar as três filhas ou de oferecer o costumeiro dote para que elas conseguissem fisgar um marido. O velho São Nicolau dirigiu-se sorrateiramente até a casa do vizinho durante a noite e despejou um punhado de moedas de ouro pela janela a fim de que a filha mais velha conseguisse um marido. Fez o mesmo para as outras filhas nas duas noites seguintes.

Essa história foi a semente que, regada ao longo dos anos, transformou-se na lenda do Papai Noel. Aparentemente as gerações seguintes fizeram suas próprias adaptações e a história se propagou mais do que a árvore de Natal. O punhado de moedas aumentou para um saco de moedas. Em vez de despejá-las pela janela, ele as despejava pela chaminé. E ao invés de caírem no chão, os sacos de moedas caíam nas meias que as moças colocavam na lareira para secar. (Foi então que surgiu o costume de colocar os presentes dentro de meias.)

O tempo tem sido generoso para com a imagem e as façanhas de Nicolau. Seus atos receberam maior notoriedade, e seus trajes e personalidade passaram por transformações. Como Bispo de Myra ele usava trajes sacerdotais e mitra. Diziam que era magro, tinha barba escura e personalidade circunspecta. Por volta de 1300, alguém pintou sua figura com barba branca. Por volta de 1800 acrescentaram uma barriga proeminente e uma cesta de alimentos no braço. Depois vieram as botas pretas, traje vermelho e um vistoso gorro de meia na cabeça. No final do século 19 transformaram a cesta de alimentos em saco de brinquedos. Em 1866 ele era franzino como um gnomo mas por volta de 1930 passou a ser alto e robusto, com bochechas rosadas e uma Coca-Cola na mão.

Papai Noel reflete os sonhos dos povos do mundo inteiro. Ao longo dos séculos tornou-se a combinação ideal de tudo aquilo que almejamos: Um amigo leal que faz uma longa viagem enfrentando toda a sorte de adversidades para levar presentes às pessoas bondosas. Um sábio que, apesar de estar ciente de todos os atos, descobriu uma maneira de recompensar os bons e ignorar os maus. Um amigo das crianças que nunca adoece nem envelhece. Um pai que nos deixa sentar em seu colo e ouve nossos maiores desejos.

Papai Noel. O protótipo perfeito do herói que temos em mente. A personificação de nossos sentimentos. A expressão de nossos anseios. A realização de nossos desejos.


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Extraído do livro "Quando os Anjos Silenciaram" de Max Lucado



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