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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Fotografias Post Mortem, prática comum na Era Vitoriana

[ATENÇÃO] Esse álbum não é aconselhável para aqueles que são sensíveis a tal assunto. Na dúvida, leia o texto abaixo e julgue se está apto a visualizar o álbum.

Quando pensamos nas fotografias conhecidas como "Post Mortem" não devemos ser assolados por um sentimento de assombramento ou desconforto. Tais sentimentos, todavia, podem ser naturais, uma vez que a prática de se registrar um ente querido após a sua morte não seja mais utilizada na sociedade atual.

Porém, houve um tempo em que a prática era comum. Na Era Vitoriana¹, as fotografias post mortem ficaram muito famosas após a própria realeza inglesa se utilizar dela para o registro de entes queridos que haviam morrido.

Vale lembrar que o registro fotográfico data da primeira metade do século XIX, em 1826, quando foi tirada a primeira fotografia. Ao longo dos anos de 1800, esse serviço foi muito caro e, portanto, considerado luxo. Contudo, em 1839 surgiu uma técnica fotográfica conhecida como daguerreotipo².

Numa época em que os trabalhos de um estúdio fotográfico eram caros e o processo de fotografar era lento, já que as câmeras demoravam muito tempo para capturar a imagem, o daguerreotipo socializou em partes a produção de registros fotográficos, uma vez que era uma técnica mais barata e mais rápida.

Entretanto, ainda sim era cara o suficiente para impedir que as pessoas pudessem tirar várias fotografias de si e da família ao longo dos anos, restando apenas a estratégia de guardar dinheiro para que, pelo menos, fosse possível pagar por uma foto de seu ente querido após a morte.

Apesar de tudo isso, as fotografias post mortem surgiram, primeiramente, para que os pais pudessem guardar imagens de seus filhos, quando estes morriam. Exatamente como fora dito anteriormente, o processo de captura da imagem era por deveras lento e fotografar uma criança, que muitas vezes ficava impaciente, era um trabalho em dobro; juntando-se a isso tinha a questão do preço do serviço prestado pelo estúdio fotográfico.

Tudo isso fez com que as fotos tiradas em vida das crianças da família fossem um serviço de luxo apenas ao alcance dos mais afortunados. A solução para o problema, juntamente com o fato de na época a mortalidade infantil ser alta, foi fotografar as crianças que haviam morrido, surgindo as post mortem. Dessa forma, os familiares ainda poderiam ter o registro da criança.

Exatamente pelos motivos apresentados para a prática que as fotografias post mortem não devem ser vistas com assombramento ou espanto, pois elas, além de serem arte, eram, talvez, o único registro de um ente querido. Elas carregam, portanto, mais do que arte, mas sentimentos. O serviço para se registrar uma post mortem variava. Para que se assemelhassem às fotos que eram tiradas quando as pessoas ainda estavam vivas, por exemplo, o fotógrafo realizava um verdadeiro trabalho de arte. Havia toda uma produção para que a pessoa que se queria registrar saísse o mais natural e semelhante em vida possível.

Assim, recursos de iluminação, maquiagens (pintura dos olhos), produção de cenário e vestimentas eram pensados e planejados de forma profissional e com exímio nos mínimos detalhes, de forma a garantir um cenário natural. Algumas vezes eram necessários recursos extras de produção, como estruturas em madeiras ou ferro para sustentarem os corpos das pessoas mortas, dando-lhes a naturalidade que possuíam em vida. Por outro lado, existiam aqueles que não se importavam que seus parentes mortos fossem fotografados dentro de caixões, sem grandes produções artísticas, ainda que houvesse a preocupação em se produzir um cenário para a foto.

Por todos esses fatores, as fotografias post mortem podem ser consideradas registros de arte e uma homenagem àqueles que se foram. Com o tempo, as fotos começaram a ficar mais acessíveis às pessoas com a evolução das técnicas fotográficas e as post mortem foram abandonadas aos poucos, restando apenas aquelas tiradas de crianças muito pequenas para a lembrança da família.

Por fim, esse tipo de fotografia ficou marcado como uma das características e curiosidades da Era Vitoriana. Entretanto, as post mortem ganharam popularidade apenas após sua menção na cultura popular atual, por exemplo no filme norte-americano “Os Outros”. A partir daí, passaram a ser conhecidas pelo grande público, todavia muita gente ainda encará-las como imagens sinistras, de mau gosto e como um tabu na sociedade atual. Ainda assim, muitos fotógrafos contemporâneos fazem desse tipo de fotografia como arte. Alguns exemplos que podem ser citados são Andres Serranos e Joel-Peter Witkin. O primeiro registra corpos de pessoas que faleceram de forma violenta, já o segundo mutila corpos de indigentes e os coloca nas posições desejadas para a produção de uma fotografia artística.

Tabu ou não, o fato é que as fotografias post mortem eram vista com naturalidade no século XIX e eram um pedaço e a representação da cultura e organização social da época.

¹ A Era Vitoriana compreendeu o reinado da Rainha Vitória, que vai de 20 de junho de 1837 e finda em 22 de janeiro de 1901 com a morte da rainha Vitória.

² A técnica daguerreotipo foi o primeiro processo fotográfico de sucesso em sentido comercial. Foi inventado por Louis-Jacques-Mandé Daguerre e condiz com um processo fotográfico sem a produção de uma imagem negativa, mas apenas um positivo em baixo relevo em tons de cinza.

Texto de
Talita Lopes Cavalcante
Administração Imagens Históricas













 

terça-feira, 9 de abril de 2013

Hotel comestível, o 1º do mundo...

Você já imaginou passar pelo menos uma hora na casinha do João e da Maria no meio da floresta??? Comer todas aquelas guloseimas e depois voltar a sua realidade? Isso já é possível!!!
 
A maior marca de açúcar da Grã-Bretanha a Tate & Lyle inaugurou o primeiro hotel COMESTÍVEL do mundo... Isso mesmo que você leu. Com a curadoria de Miss Cakehead levou mais de 2000 horas para assar todos os doces, 900 para decorá-los e mais de 600 kg de açúcar para criar as tão deliciosas guloseimas.

São três andares inteiramente comestíveis com o total de 8 salas de degustação onde você pode relaxar em uma saborosa banheira cheia de pipocas carameladas, comer almofadas de baunilha, tapetes feitos com 1081 merengues, paredes e janelas revestidas com 2000 macarons, guirlandas de marshmallow e decorações construídas inteiramente de bolos.

O hóspede pode comer tudo quanto conseguir... E aí, com certeza depois que sair deste hotel o mais sensato seria ir direto para um SPA...






 Apreciem sem moderação...
 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Suíços criam canudo que filtra água contaminada

Uma empresa suíça criou um canudo que elimina elementos nocivos à saúde encontrados na água contaminada, como bactérias e vírus. Cada canudo possui um potente sistema de filtragem, que pode ser usado para limpar até 700 litros de água – quantidade média consumida anualmente por cada pessoa.

Batizado de LifeStraw (em português, “Canudo da Vida”), o tubo de plástico é bem mais grosso que um canudinho convencional e elimina praticamente todos os elementos nocivos que contaminam a água, responsáveis por causar doenças como cólera, diarreia e febre tifoide. Além disso, o “Canudo da Vida” destrói 99% dos vírus que circulam no sistema de filtragem, elaborado a partir de fibra halógena.

Ao longo de uma série de testes, a Universidade da Carolina do Norte comprovou que o canudo consegue filtrar totalmente as amostras de água contaminada com as bactérias Escherichia coli B e Enterococcus faecalis, além do vírus MS2 colifago, iodo e prata. Assim, as cobaias ingeriram água potável por meio do canudo de filtragem instantânea.

No entanto, o LifeStraw não consegue eliminar metais pesados da água, como ferro e flúor, e também não está apto a remover parasitas, como a giárdia e o criptosporídio. Cada canudo, que tem menos de 25 centímetros de comprimento, pode filtrar até 700 litros de água – estimativa média do consumo anual de água por pessoa.

Agora, o objetivo dos criadores é levar o produto a ONGs e grupos de ajuda humanitária, mas, de acordo com o CEO da empresa, Mikkel Frandsen, nem todos demonstram interesse por soluções que melhorem o acesso e a qualidade da água nas regiões carentes. “Ninguém está estrelando uma campanha de erradicação da diarreia”, declarou o CEO para a Scientific American.

A empresa de relações públicas Saatchi & Saatchi indicou o Canudo da Vida como a principal ideia que mudará o mundo nos próximos anos, em uma competição recente entre inovações tecnológicas com impacto na ajuda humanitária, na educação e na medicina. O grupo Vestergaard Frandsen, que desenvolveu o sistema, recebeu uma quantia de 100 mil dólares para ser investida no produto.

Fonte: Ciclovivo